Cerimônia de posse da gestão 2024-2028

A Faculdade de Artes Visuais (FAV) inicia o ano de 2025 com uma nova composição de diretoria. Para marcar este momento significativo, será realizada uma cerimônia de posse no dia 24 de janeiro, sexta-feira, às 10h, no auditório da unidade, localizado no piso inferior, próximo à entrada principal do prédio. A mesa diretiva contará com a presença do vice-reitor da UFG, Jesiel Carvalho, dos novos gestores Flávio Gomes (diretor) e Samuel de Jesus (vice-diretor), além de Bráulio Vinícius e Cláudio Aleixo, membros da gestão anterior.

O evento é aberto ao público, com convite especial à comunidade universitária. A cerimônia representa uma oportunidade de encontro e diálogo entre estudantes, docentes, técnicas e técnicos administrativos, fortalecendo o espírito coletivo e equitativo que caracteriza a convivência acadêmica.

Uma nova jornada

A gestão composta pelos professores Flávio Gomes e Samuel de Jesus corresponde ao período de dezembro de 2024 a dezembro de 2028. Diante de um contexto de escassez de candidaturas no processo eleitoral, ambos se voluntariaram para assumir o compromisso de liderar a FAV.

Flávio Gomes, que iniciou sua trajetória na faculdade como estudante em 1997, considera esta oportunidade “o maior desafio profissional” de sua vida. Ele complementa:

"não só pelo fato de estar lidando com profissionais que estimo e considero grandes mestres do saber, mas por estar lidando com centenas de jovens que estão passando pelo momento que eu vivi quando passei por aqui pela primeira vez"

O entusiasmo de Flávio é compartilhado por Samuel, que afirma ser “uma mescla de grande alegria e honra, por poder contribuir à missão formativa e ao crescimento da Faculdade de Artes Visuais”. Com experiência em cargos de coordenação na graduação e na pós-graduação, Samuel reforça que sua atuação será voltada para as pessoas:

“Espero que a minha atuação, junto com Flávio, irá trazer os maiores e melhores benefícios para a nossa unidade, mantendo sempre as relações com todo o corpo técnico-administrativo, o corpo docente e o corpo discente as mais respeitosas, harmoniosas e alegres”.

Para Flávio, liderar a FAV envolve “processo de negociação”. Reconhecendo a diversidade da comunidade universitária, ele afirma que sua gestão buscará “formas democráticas, pautadas na lei e, principalmente, no princípio da impessoalidade, com vistas a atender da melhor forma o coletivo”.

A nova gestão também terá como foco questões de infraestrutura e pessoal que impactam diretamente o funcionamento da unidade. Flávio aponta desafios como:

“a ampliação física do nosso prédio, que não comporta mais todas as nossas atividades; a solução de problemas de infraestrutura de nossas instalações; a modernização dos nossos laboratórios, salas de aula e espaços de convivência.”

Samuel complementa:

“A gestão só funciona também mantendo sempre o diálogo com as pessoas que atuam aos diferentes níveis, com todo cuidado e respeito às questões de paridade e igualdade entre gêneros, fazendo assim da FAV um lugar de acolhimento e de bem estar quotidiano. [...] será importante ao longo desses quatro anos, rever e repensar a organização dos espaços - salas de reunião, salas de uso administrativo [...], sobretudo aqueles com pouco uso, e ‘revitalizar’ aqueles que se encontram em uma situação bastante complicada”

Para Flávio, “são desafios que não dependem exclusivamente da direção, mas que contarão com o meu esforço diariamente”, finaliza.

O legado anterior

A gestão anterior contou com a colaboração de Bráulio Vinícius, no cargo de direção por oito anos, e Cláudio Aleixo, no de vice-direção pelos últimos quatro. Uma das várias marcas deixadas pela condução desses dois professores, foi a perspectiva humanizada com a qual as adversidades foram tratadas.

Para Bráulio, no exercício dos cargos é importante “manter o foco na solução do que é possível resolver e planejar as nossas maiores aspirações”, segundo ele, isso “faz parte do trabalho de quem se dispõe a dirigir uma unidade acadêmica, sempre com sensibilidade e respeito no trato com a comunidade da FAV”. Para ele, também foi uma questão pessoal:

“cresci muito, aprendi a ouvir com mais empatia e criei vínculos que seguirão por toda a vida”, conta.

O ex vice-diretor também foi impactado pelo processo de gerir uma unidade acadêmica. “Foi um crescimento humanístico, pois pude vivenciar nas trocas diárias o valor de olhar para o indivíduo antes de sua função”, revela Cláudio. Por fim, a experiência deixou, para ele, o

“entendimento de que a FAV tem muito potencial e que, com seu reconhecimento e estímulo, poderá contribuir ainda mais para nossa sociedade, seja no ensino, na pesquisa e na extensão”, conclui o professor.